GUILLERMO
D´ANDREA
PROFESSOR –
IAE BUSINESS SCHOOL AUSTRAL
O professor começou meio cataclísmico, mas deixou a sua mensagem sobre a guerra pela efetividade no varejo.
A primeira delas é a guerra do varejo x industria, por espaço, custo e preço, jojas proprias das marcas versus os grandes varejos.
Descendo um pouco mais, temos as guerras de preços das cadeias – quem ganha é o
cliente – as ofertas estão em todos os meios e os varejistas estão se tornando
bancos – mas... é sustentável???
Os de fora do varejo, que pioram ainda mais essa
situação – como groupon
E a terceira guerra é a conveniência – os preços
estão chegando ate a minha casa, com lojas menores, internet e mobile.
E a nova arena de guerra são os atacadistas – ex atacadão e g.barbosa no Brasil – atrai a classe media emergente a comprar cada vez mais.
Como se destacar? Programas de fidelização? Mas se todos os varejistas tem um, então ate que ponto fidelizam?
E as batalhas continuam... com a sobreposição do varejo, por exemplo – hipermercado que vende
eletrônicos, farmácia que vende comida como loja de conveniência. Tudo isso é conveniência mas leva as margens de
todos pra baixo – porque o core business subsidia a operação extra – e todo mundo
perde.
O desafio é tentar uma segmentação, posicionamento e
arquitetura de marcas mais precisa. Cuidar da execução disso nas lojas. Bons exemplos são Zara
(por publico – homem/mulher/idade/classe social) e Armani (por classe social). Armani tem uma arquitetura que atnede a classe media ao top do top, com Armani Jeans, Armani Exchange, Emporio Armani, Giorgio Armani, e Armani Privé.
Dentro desse cenário, a tecnologia passa a ser a estrela – entender porque tal
produto gira menos ou tem menos margem, analisando os dados. Entender que
produtos ficam á venda e quais são descartados. E a partir desses dados oferecer linhas mais adequadas, segmentadas e convenientes. Isso pode fazer a diferença.
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