domingo, 17 de março de 2013

MINHA VISÃO

Por mais que os pontos de vista sejam diferentes e complementares, tiramos algumas verdades da bateria de palestras do Forum Global de Varejo da WPP 2013.

1. Com a tecnologia mais avançada e personalizada, o consumidor está no poder. Não vai mais rolar o que vc quer vender, mas sim o que ele quer comprar.

2. Com o poder de compra no bolso do consumidor (não estou falando de dinheiro, estou falando do celular), o papel da loja muda drasticamente. Ainda não estamos vendo isso com força no brasil, mas vai chegar, e é bom estar preparado. Experiencias, interações, diversão. Preço e produto devem ser commodities, experiencia e conveniência é que vão diferenciar as marcas.

E por fim,

3. O que o consumidor precisa não muda, mas o jeito como ele espera, muda muito. Então o tão falado omnichanel, com preço alinhado, informações encontradas, conteúdo disponível, parece mesmo ser um caminho sem volta.

Espero ter contribuído pra vcs, colegas de varejo ;)

MOBILE E VAREJO


MARCIO CHAER – TELEFONICA DIGITAL
MAKING MOBILE WORK AT RETAIL

Hoje existem mais celulares no mundo do que escovas de dentes.

(connected life of nelson mandela)

A mídia esta fragmentada demais, então não devemos mais buscar simplesmente o click, ou vamos perder o jogo - precisamos de relevância. Fazer a coisa certa, no lugar certo, na hora certa, pra pessoa certa.

Está no jogo quem trabalhar uma abordagem multitelas daqui pra frente. 

Outras tendências que já são realidade:

1. integração de loja + apps

2. comunicação 1to1 via mobile - gamification for sales

3. tecnologia pra facilitar as compras e monitorar e entender o consumidor (rfid)

 Thank you.

OPORTUNIDADES AONDE O CONSUMIDOR ESTÁ


ADRIAN FINCH – OGILVYACTION BRASIL
A new era of accountability for Brands and Retailers in Latam

Falamos aqui de pontos de contato na nova era digital.

Pessoas já estão comprando online coisas do dia a dia, que poderiam comprar no supermercado. 
América latina tem 112% de celulares – 80% prepago

Sendo assim, o momento da regarga poderia ser melhor explorado como uma oportunidade de comunicar e vendar. A coca-cola já sabe disso...


Como temos que pensar o Digital Shopper nos dias de hoje? – pontos de contato em casa, em transito e na loja – compramos digitalmente em todos esses momentos.
EM CASA – digital vouchers, sites de varejo, sites de marcas, redes sociais
EM TRANSITO – realidade aumentada, qr codes, digital ooh
NA LOJA – código de barras, qr codes, RFID, apps

1.       Empoderar nossos funcionários sobre valores
2.       Envolver os cliente como indivíduos – dialogo – case hellmans (ao comprar hellmanns do supermercado st marche, software usava os itens da compra pra misturar e gerar uma receita que já saia impressa no cupom fiscal - a loja estava sinalizada com a ação, incentivando a venda)


3.       Amplificar inovação através das parcerias 

Mudanças:
De "fechar negocio" pra "entretenimento no varejo"
Além da prateleira – experiência – beyond the shelf
De "compra" pra "lealdade"
De "táticas" para "grandes ideias"
De "mensagens" para "contação de historias"

A ERA DOS DEPENDENTES DIGITAIS


THE FUTURES COMPANY
BERNARDO GEOGHEGAN, managing director, Latam.

As necessidades dos compradores permanecem as mesmas, mas as expectativas dos compradores sobre como satirfazer essas necessidades estão sendo transformadas.

Na opinião do mr. Geoghegan, hoje temos que adaptar a origem da expressão e-commerce. Não mais de eletronic-commerce, mas para EVERYTHING-commerce.

Antes o funil de compra era apenas assim:
1. awareness
2. consideracao
3. escolha
4. compra
5. lealdade

Agora muda, porque os estímulos vem de todas as partes, e os meios de confundem. A principal responsável é a tecnologia.

E aqui ele resgata o conceito ja difundido de SO LO MO
(social) Plataformas sociais são importantes para consumo
(local) Localização (conveniência)
(mobal) Mobile com acesso a produtos, preços e lojas em qualquer lugar

Fando de gerações, ele lembrou que os nativos da Geração Y – nativos digitais – já compram online, por qualquer device, o dobro dos boomers  (64% x 33%).

Depois da geração nativa digital, vem uma nova que é a dependente digital.

Nativos digitais nasceram no computador e foram criados na web.
Dependentes digitais nasceram na internet e foram criados por pais que vivem tecnologia.
Se frustram quando não tem acesso a tecnologia – podem recusar um trabalho onde não tenha acesso a redes sociais, por exemplo
A primeira tela deles já é o celular. eles nascem com a cultura que tem um aplicativo para tudo na vida, ja com interface personalizada, interfaces intuitivas. as telas já tem o que ele usa e o que ele quer.

E é com esses caras que estamos falando agora...

RETAILMENT


RETAILMENT
Juan Carlos Contreras - Presidente da GLUE COLOMBIA

O cenário era: a Colombia estava perigosa e insegura.

De um tempo pra cá os shoppings e hipermercados cresceram, e tem a missão de dar segurança e diversão. E acabam sendo o local preferido das pessoas. Isso significa que o varejo trouxe pra si e agora tem a responsabilidade de ter mais interação, diversão e variedade de opções.

Quero mostrar aqui a ativação que fizeram para um sabonete rexona nas lojas, que gerou muito PR, mas ainda não localizei o video, que vou entrar em contato com a Glue Colombia pra conseguir.

Assim como uma ação de Clorox, que era educativa e ao mesmo tempo divertida para a familia inteira.

Mas prosseguindo, como definir uma estratégia de retailment em 3 passos?

1.       qual a experiência? Emocional ou racional? Educativo ou entretenimento?
Educativo e racional – demos, sampling, degustação, blind test
Entretenimento e racional – jogos, bonecos, provas
Educativo e emocional – marketing social ações de sustentabilidade
Emocional e entretenimento – advergaming, encenações, caracterizações, tipo as gostosas policiais de axe que prendem as pessoas

2.      Storytelling

3.       Determinar o grau de interação:
High touch – shopper é o protagonista
Medium toutch – shopper observador/contato em grupo
Low touch – boca-a-boca da atividade – quanto mais melhor


O VAREJO DAS NOVAS GERAÇÕES

ADIDAS - TRANSFORMING RETAIL FOR A NEW GENERATION
CHRIS AUBREY

Mr Aubrey é na Adidas algo como "Diretor de Experiências nas Compras" (director cof commercial experience). Só isso já diz muito sobre como a Adidas está se preparando para os novos consumidores e seus hábitos de compra, digitais, conectados e interativos. Repare que ele nao é diretor de experienicas na loja, mas sim nas compras, aconteçam onde acontecerem.

Em 2005 a adidas abre loja-conceito no champs elysées. Era a mias moderna ca empresa até então, e tem um corredor com sensores pra testar a pisada e dá pra confeccionar um tênis personalizado, que você experimenta num espelho virtual com realidade aumentada – tudo isso antes de iphone e ipad. Vendia o dobro das outras lojas.

A tecnologia trouxe PR, diversão, engajamento e experiência.
Por outro lado foi cara, o cliente não entendia de primeira e não dava pra desdobrar pra outras lojas, caro e difícil manutenção.
Juntando esses desafios a uma oportunidade, criaram um case - o virtual footwear wall. Adidas tem 26 dos 27 modelos necessários pras olimpiadas, e a oportunidade era a olimpiada de Beijing.
Não da pra ter todos os modelos, em todos os tamanhos, em todas as lojas, então tinha paredes touchscreen, com tênis virtuais, que o consumidor podia ver, com detalhes e comprar pelo tablet ou celular.


A tecnologia mudou o mundo e está mudando o ponto de venda, seja ele onde for – o iphone revolucionou porque puxou a geração de smartphones, e trouxe o varejo pro bolso das pessoas, além da experiência – convida pra tocar a tela e sentir o produto.

A velocidade das inovações e do consumo de tecnologia e novidades por parte das pessoas está crescendo exponencialmente – facebook levou 3 anos pra ter 100 milhoes de usuários / angrybirds levou 18 meses

Com o consumidor no controle, ha a expectativa de comprar e ser atendido 24/7

Então lançaram adidas NEO - A loja fecha mas a vitrine é interativa, vc pode brincar com os manequins, e compra pelo mobile.



O QUE TAMBÉM ESTA MUDANDO
Velocidade de dados – experiências interativas serão cada vez melhores.
Social é um caminho sem volta – magazinevocê esta no caminho certo. E o mobile permite ações direcionadas por geolocalização, para publicos cada vez mais específicos, como este case da airwalk. Com realidade aumentada, a marca ofereceu um tenis de skate com edição limitada, somente para quem estava num parque com pista de skate.


Digital e lojas tem que ter uma relação simbiótica...



Shutl – entregas em 90 minutos.

WHEN MALLS HIT THE WALL


JON BIRD – NAVIGATING THE NEW LANDSCAPE: WHEN MALLS HIT THE WALL
(deadmalls.com)

Resumindo, o modelo antigo de ponte de venda tem que se reinventar, ou vai morrer logo!
Hoje existem 200 shoppings nos EUA que estão com 35% de desocupação, e 10% vao fechar em 10 anos.
Há um site nos EUA chamado deadmalls.com que reune a história de shoppings que quebraram e estão abandonados, porque não evoluíram.


Mas porque alguns centers comerciais ou grande redes vão bem e outros vão mal?

O ambiente físico tem que ser INSPIRADOR com identidade, alta qualidade e limpeza, sensação de que o consumidor é o dono e jamais de sinta intimidado a entrar, interagir e fazer parte.

Praças de alimentação amplas, com varandas e formatos especiais. Aquele modelo de praça escura, com pé direito baixo e meio claustrofóbico (que ainda encontrmaos no Brasil, por exemplo), já está morto nos EUA.

Shoppings com personalidade e atitude, como o BOXPARK, no Reino Unido, mostram que não há receitas, mas tem que ser aderente a proposta - praticidade por exemplo. O shopping é um aglomerado de conteiners, onde foram montadas as lojas. O modelo trouxe inovação e conseguiu reunir marcas de primeira grandeza.


Centros comerciais que trazem novas experiências também estão atraindo público, prova de que o importante no ponto de venda é experiência e a interação, cada vez mais um fator de diferenciação – como restaurantes só com balcão, ou experiências temáticas como os shopping em las vegas (Veneza, Roma). Abaixo o The Venetian Hotel and Casino.